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quinta-feira, 2 de março de 2023


 

Semana de Arte Moderna

Semana de Arte Moderna



Semana de Arte Moderna foi uma manifestação artístico-cultural que ocorreu no Theatro Municipal de São Paulo entre os dias 13 a 18 de fevereiro de 1922.

O evento reuniu diversas apresentações de dança, música, recital de poesias, exposição de obras - pintura e escultura - e palestras.

Os artistas envolvidos propunham uma nova visão de arte, a partir de uma estética inovadora inspirada nas vanguardas europeias.

Juntos, eles buscavam uma renovação social e artística no país, evidenciada na "Semana de 22".

O evento chocou parte da população e trouxe à tona uma nova visão sobre os processos artísticos, bem como a apresentação de uma arte “mais brasileira”.

Houve um rompimento com a arte acadêmica, contribuindo para uma mudança estética e para o Movimento Modernista no Brasil.

Mário de Andrade foi uma das figuras centrais e principal articulador da Semana de Arte Moderna de 22. Ele esteve ao lado de outros organizadores: o escritor Oswald de Andrade e o artista plástico Di Cavalcanti.

cartaz semana de 22
Catálogo e cartaz da Semana de Arte Moderna, produzidos pelo artista Di Cavalcanti

Características da Semana de Arte Moderna

Uma vez que o intuito desses artistas era chocar o público e trazer à tona outras maneiras de sentir, ver e fruir a arte, as características desse momento foram:

  • Ausência de formalismo;
  • Ruptura com academicismo e tradicionalismo;
  • Crítica ao modelo parnasiano;
  • Influência das vanguardas artísticas europeias (futurismo, cubismo, dadaísmo, surrealismo, expressionismo);
  • Valorização da identidade e cultura brasileira;
  • Fusão de influências externas aos elementos brasileiros;
  • Experimentações estéticas;
  • Liberdade de expressão;
  • Aproximação da linguagem oral, com utilização da linguagem coloquial e vulgar;
  • Temáticas nacionalistas e cotidianas.

A Semana de 1922: Resumo

Em 1922, quando a Independência do país completava cem anos, o Brasil passava por diversas modificações sociais, políticas e econômicas (advento da industrialização, fim da Primeira Guerra Mundial).

Surge então a necessidade de recorrer a uma nova estética, e daí nasce a "Semana de Arte Moderna".

Ela esteve composta por artistas, escritores, músicos e pintores que buscavam inovações. O intuito era criar uma maneira de romper com os parâmetros que vigoravam nas artes em geral.

A maioria dos artistas era descendente das oligarquias cafeeiras de São Paulo, que junto aos fazendeiros de Minas, formavam uma política que ficou conhecida como “Café com Leite”.

Esse fator foi determinante para a realização do evento, uma vez que foi respaldado pelo governo de Washington Luís, na época governador do Estado de São Paulo.

Além disso, a maioria dos artistas - que tinha possibilidades financeiras para viajar e estudar na Europa - trouxe para o país diversas tendências artísticas. Assim foi se formando o movimento modernista no Brasil.

Com isso, São Paulo demonstrava (em confronto com o Rio de Janeiro) novos horizontes e uma figura de protagonismo na cena cultural brasileira.

Para Di Cavalcante, a semana de arte:

Seria uma semana de escândalos literários e artísticos, de meter os estribos na barriga da burguesiazinha paulista.

Foi assim que durante três dias (13, 15 e 17 de fevereiro) essa manifestação artística, política e cultural reuniu jovens artistas irreverentes e contestadores.

O evento foi inaugurado pela palestra do escritor Graça Aranha: “A emoção estética da Arte Moderna”; seguido de apresentações musicais e exposições artísticas. O evento estava cheio e foi uma noite relativamente tranquila.

No segundo dia, houve apresentação musical, palestra do escritor e artista plástico Menotti del Picchia, e a leitura do poema “Os Sapos” de Manuel Bandeira.

Ronald de Carvalho fez a leitura, pois Bandeira encontrava-se em uma crise de tuberculose. Nesse poema, a crítica à poesia parnasiana era severa, o que causou indignação do público, muitas vaias, sons de latidos e relinchos.

Por fim, no terceiro dia, o teatro estava mais vazio. Houve uma apresentação musical com mistura de instrumentos, exibida pelo carioca Villa Lobos.

Nesse dia, o músico subiu ao palco vestindo casaca e calçando em um pé sapato e no outro um chinelo. O público vaiou pensando que se tratasse de uma atitude afrontosa, mas depois foi explicado que o artista estava com um calo no pé.

Principais Artistas

modernistas
Comissão Organizadora da Semana de Arte Moderna. Da esquerda para a direita: Manuel Bandeira é o segundo e Mário de Andrade, o terceiro; Oswald de Andrade aparece em primeiro plano.

Alguns artistas que participaram da Semana de Arte Moderna de 1922:

Repercussão da Semana de 22

A crítica ao movimento foi severa, as pessoas ficaram desconfortáveis com tais apresentações e não conseguiram compreender a nova proposta de arte. Os artistas envolvidos chegaram a ser comparados aos doentes mentais e loucos.

Com isso, ficou claro que faltava uma preparação da população para a recepção de tais modelos artísticos.

Monteiro Lobato foi um dos escritores que atacou com veemência as ações da Semana de 22.

Anteriormente, ele já havia publicado um artigo criticando as obras de Anita Malfatti, em uma exposição da pintora realizada em 1917.

Há duas espécies de artistas. Uma composta dos que vêem normalmente as coisas (..) A outra espécie é formada pelos que vêem anormalmente a natureza e interpretam-na à luz de teorias efêmeras, sob a sugestão estrábica de escolas rebeldes, surgidas cá e lá como furúnculos da cultura excessiva. (...) Embora eles se dêem como novos, precursores de uma arte a vir, nada é mais velho do que a arte anormal ou teratológica: nasceu com a paranóia e com a mistificação(...) Essas considerações são provocadas pela exposição da senhora Malfatti onde se notam acentuadíssimas tendências para uma atitude estética forçada no sentido das extravagâncias de Picasso e companhia.

Desdobramentos da Semana de 22

Após a Semana de Arte Moderna, considerada um dos marcos mais importantes na história cultural do Brasil, foram criadas inúmeras revistas, movimentos e manifestos.

A partir disso, diversos grupos de artistas se reuniam com o intuito de disseminar esse novo modelo. Destacam-se:

revista klaxon
Capa do primeiro exemplar da Revista Klaxon, publicada em maio de 1922

Podemos também citar outros desdobramentos culturais que inspiraram-se nas ideias dos modernistas, como o Tropicalismo e a geração da Lira Paulistana, nos anos 70, e inclusive a Bossa Nova.

Resumo sobre a Semana de Arte Moderna

Veja no mapa mental abaixo um resumo com as principais informações sobre a Semana de Arte Moderna

Mapa mental sobre a semana de arte moderna

Vídeo sobre a Semana de Arte Moderna

Arte surrealista:

Arte surrealista: 
conheça a história, obras, características e principais artistas
A arte surrealista foi um marco e tanto na história da arte.
 Antes dela, tudo era muito concreto e definido. 
A arte surrealista trouxe o fantástico para as obras de arte, não exigindo mais limites, coerência ou definições.
 A ordem era deixar as emoções aflorarem.
 O resultado são quadros belíssimos que desafiam nossa inteligência e nos fazem refletir sobre a realidade e a humanidade.
 Obras da arte surrealista podem deixar sua casa surpreendente!

Saiba tudo sobre a arte surrealista!
As obras de arte, incluindo a arte surrealista, inspiram não só grandes artistas, mas também boas decorações. Isso porque arte e decoração sempre andaram juntas, com uma eterna interferência da primeira sobre a segunda. A arte surrealista é uma das que mais inspiram a decoração, mas não é a única. Para conhecer outras, confira os artigos da Westwing. Afinal, nosso compromisso é ajudá-la a deixar sua casa ainda mais bonita e aconchegante.
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O que é arte surrealista?
A arte surrealista faz parte do surrealismo. O surrealismo foi um famoso movimento artístico que nasceu na Europa. Seu marco inicial foi o Manifesto Surrealista escrito por André Breton e publicado em 1924.

Nele, assim como em todo o movimento surrealista, a ordem era criticar a racionalidade burguesa e lutar por um lugar em favor do maravilhoso e do fantástico. Tanto é que os surrealistas criaram uma realidade superior, chamada “maravilhosa”, acima até mesmo àquela imposta pela sociedade burguesa.


Escultura Nobreza do Tempo, de Salvador Dalí, na capital de Andorra.

Com esse objetivo surgiram muitos artistas que criaram obras de arte fantásticas e instigantes. E o movimento não se limitou apenas à arte. Ele também era vista em esculturas, teatro, cinema, literatura e filosofia.
Como é feita a arte surrealista: técnicas utilizadas

A arte surrealista é feita com técnicas diferenciadas. Uma das técnicas mais populares é a pintura automática. Isso seria uma transcrição imediata do inconsciente direto para a tela, tentando driblar o controle da consciência do artista que poderia reprimir sua criatividade.

Com isso a tela se enchia com a liberação de imagens que surgia em sua mente e de seus impulsos criativos. Isso gerou muitas pinturas famosas.


Carnaval do Arlequim, Joan Miró (1925). Fonte: Wahoo Art

Uma outra técnica bastante utilizada na arte surrealista é a colagem. Nela, imagens são reunidas aleatoriamente, sempre totalmente ao acaso. Essa técnica da arte surrealista cria uma justaposição de objetos desconexos e associações que em um primeiro momento parecem completamente impossíveis.

No geral, as técnicas da arte surrealista tinham como objetivo criar imagens com elementos surreais e formas baseadas na fantasia. Para isso eram usados os sonhos e o inconsciente. Dentro da dimensão do imaginário, há uma busca da perfeição no desenho e nas cores. Os artistas surrealistas também brincavam com ilusões óticas.
Principais características do surrealismo

O surgimento do surrealismo aconteceu numa época de pleno desenvolvimento tecnológico, acompanhado pelas incertezas da guerra. O período, conhecido como anos loucos, deu aos artistas a oportunidade de explorar a arte de uma nova maneira.


Sofá Mae West Lips, Salvador Dalí (1936). Fonte: Dali Paintings

A arte surrealista utiliza o subconsciente e sonhos como fonte de inspiração. Entre as principais características do movimento estão:Ausência de lógica;
Valorização da fantasia, inconsciente e loucura;
Criação de uma realidade paralela;
Pensamento livre;
Expressividade espontânea.
Principais artistas surrealistas

A arte surrealista fez surgir muitos artistas famosos que souberam captar a essência desse movimento como ninguém. Um desses artistas, talvez o mais famoso do movimento surrealista, foi o espanhol Salvador Dalí. 
A partir da década de 1930, Dali passa a retratar o fantástico em seus quadros, depois de entrar em contato com artigos de Sigmund Freud.


Salvador Dalí é o principal artista surrealista. Fonte: Wiki Art

Outro artista que também ficou bastante conhecido foi o, também espanhol, Joan Miró, que pintou muitas cenas oníricas e paisagens imaginárias. Tanto seus quadros quanto os de Salvador Dalí podem ser encontrados espalhados por museus e coleções particulares no mundo todo.


Joan Miró usava referências modernistas em seus quadros. Fonte: Wiki Art

Além deles, outros grandes nomes da arte surrealista são:Max Ernst
René Magritte
André Breton
André Masson
Quais são os principais artistas do surrealismo no Brasil?

A arte surrealista também criou raízes no Brasil. Aqui, ela chegou durante o movimento modernista, em 1930. Os principais precursores da arte no país foram Tarsila do Amaral, Cícero Dias e Ismael Nery. Além deles, outros artistas importantes foram:Os escritores Aníbal Machado e Mário Pedrosa;
o poeta Murilo Mendes;
a escultora Maria Martins.
Quem é o principal precursor do surrealismo no Brasil?

O principal precursor da arte surrealista no Brasil foi Tarsila do Amaral. Tanto que sua obra, “O Abaporu”, é uma das mais conhecidas e importantes do movimento aqui no país. Ela conseguiu capturar a essência da brasilidade por meio de diversos elementos.


“O Abaporu” é um clássico da arte surrealista brasileira.
Exemplos de obras surrealistas

Para visualizar o surrealismo na prática, confira algumas das principais obras e seus respectivos autores:

Cisnes Refletindo Elefantes, Salvador Dalí (1937). Fonte: Dalí Paintings


Oedipus Rex, Max Ernst (1922). Fonte: Max Ernst


Terra Lavrada, Joan Miró (1923). Fonte: Wiki Art



O Filho do Homem, Rene Magritte (1964). Fonte: Wikiart



A Metamorfose dos Amantes, André Masson (1938). Fonte: Wiki Art

Agora que você já sabe tudo sobre a arte surrealista, continue na Westwing e confira tudo sobre decoração de casa! Mescle o surrealismo com o estilo industrial, boho ou minimalista.

Arte rupestre

 

Arte rupestre

A arte rupestre é a produção artística feita pelos hominídeos durante a Pré-História e se apresenta por meio de pinturas e gravuras nas cavernas e nos utensílios domésticos.

Arte rupestre em parede de caverna no Vale de Vezere, na França.[1]
Arte rupestre em parede de caverna no Vale de Vezere, na França.

A arte rupestre é a produção artística feita pelos hominídeos durante a Pré-História. Esse tipo de arte se encontra em pinturas nas paredes das cavernas e na parte externa dos utensílios domésticos utilizados durante a Pré-História. Essa produção artística se tornou fonte histórica para os pesquisadores aprofundarem seu conhecimento sobre o surgimento dos primeiros seres humanos, seus costumes e crenças.

Leia também: Arte pré-histórica — uma fonte histórica importante para os historiadores


Tópicos deste artigo
1 - Resumo sobre a arte rupestre

2 - O que é arte rupestre?

3 - Significado da arte rupestre

4 - Características da arte rupestre

5 - Tipos de arte rupestre

6 - Objetivos da arte rupestre

7 - Temáticas da arte rupestre
8 - Arte rupestre no Brasil
→ Videoaula sobre a Pré-História no Brasil

9 - Arte rupestre no mundo

10 - Descoberta da arte rupestre



Resumo sobre a arte rupestre

A arte rupestre surgiu na Pré-História e representa as primeiras produções artísticas da humanidade, feitas em cavernas e objetos domésticos.


As gravuras e as pinturas rupestres são dois tipos de arte rupestre.


A produção artística, segundo estudiosos, se refere aos costumes e às primeiras crenças dos hominídeos.


Tanto no Brasil como no mundo, existem várias maneiras de expressão artística ligadas à arte rupestre.
O que é arte rupestre?

A arte rupestre é a produção artística feita pelos hominídeos durante a Pré-História. Essa produção se tornou fonte histórica para o estudo sobre os costumes e as primeiras crenças das tribos pré-históricas.

Acredita-se que essa arte foi desenvolvida entre os anos de 40 mil a.C. e 8 mil a.C., provavelmente entre o Paleolítico Superior e o Neolítico. A forma de fazer as pinturas e gravuras variavam de região para região.
Significado da arte rupestre

Os estudiosos não afirmam com precisão se as pinturas e as gravuras feitas nas cavernas e rochas são produções artísticas, por causa da imprecisão dos registros obtidos. Além disso, sua autenticidade foi questionada no final do século XIX. Os estudos desse período foram influenciados pelo pensamento darwiniano, ou seja, a ideia de evolução das espécies, e os homens primitivos, de acordo com essa visão, não teriam evoluído o suficiente para pintar e desenhar.

Mesmo assim, a arte rupestre foi reconhecida se tornou fonte histórica para o estudo sobre a Pré-História. O significado dessa arte está no registro do cotidiano vivido pelos hominídeos. O elemento memória se tornou importante para esses grupos, pois sentiam a necessidade de registrar eventos importantes ou notáveis de sua vivência.

Como os hominídeos viviam em grupos, acredita-se que laços de proximidade entre os integrantes eram fortalecidos ao registrar seus feitos, seus desejos, suas vontades. Certamente, também, havia uma identificação com aquilo que era registrado.

Nota-se que a evolução humana influenciou a produção artística, promovendo a variação de um tipo para outro, bem como de suas especificidades.



Características da arte rupestre

As características da arte rupestre são:

imagens feitas nas paredes de cavernas;


uso de linhas, traços e formas geométricas;


homens, animais e cenas do dia a dia retratados nas imagens;


uso dos dedos para pintar e desenhar;


carvão, sangue e clara de ovo como material de pintura ou desenho.
Tipos de arte rupestre

Os tipos de arte rupestre são:

a) Pintura rupestre: consiste na aplicação de pigmentos sobre as superfícies, sendo comumente encontrada nas paredes das cavernas onde os hominídeos se abrigavam e em outros lugares por onde passavam.

b) Gravura rupestre: baseia-se na gravação de figuras nas rochas e em utensílios.

Leia também: Idade dos Metais — período que abriu caminho para o surgimento das primeiras civilizações
Objetivos da arte rupestre

Com a arte rupestre, os hominídeos tinham como principal objetivo, de acordo com historiadores e antropólogos, registrar seu cotidiano, como os animais que caçavam ou desejavam caçar, bem como os primeiros ritos religiosos e outras cerimônias praticadas pelas tribos. Porém, ainda existem incertezas se alguns registros são, de fato, expressões artísticas dos primeiros grupos humanos.
Temáticas da arte rupestre

A temática característica da arte rupestre se refere basicamente à rotina vivida pelos hominídeos. Não havia uma produção aprofundada e complexa. Outra temática usual eram os registros abstratos, que, segundo estudiosos, acredita-se serem imagens ritualísticas e mágicas. Entretanto, novamente, esses registros despertam discussões sobre sua autenticidade e o seu real significado.
As paredes das cavernas foram usadas pelos hominídeos para fazer pinturas que retratavam o cotidiano dos primeiros agrupamentos humanos da História.
Arte rupestre no Brasil

No Brasil, a arte rupestre está presente em gravuras feitas em pedras datando de 3 mil a 10 mil anos atrás. São produções artísticas dos primeiros habitantes do território brasileiro, registradas muito antes da chegada dos portugueses, em 1500.

O Nordeste brasileiro é o local onde há maior concentração de arte rupestre em todo o mundo. Por conta da vegetação intransponível e das dificuldades de ocupação humana, a produção artística pré-histórica foi preservada nesses locais.

Os temas retratados na arte rupestre brasileira são o cotidiano dos hominídeos, a fertilidade, e os objetos utilizados no dia a dia. Além disso, há registros que os estudiosos acreditam expressar vivências místicas.

Abaixo, estão listadas algumas localizações contendo arte rupestre no Brasil:

Parque Nacional da Serra da Capivara (Piauí);


Parque Nacional do Catimbau (Pernambuco);


Lajedo de Soledade (Rio Grande do Norte);


Parque Nacional Sete Cidades (Piauí);


Cariris Velhos (Paraíba);


Lagoa Santa (Minas Gerais);


Rondonópolis (Mato Grosso);


Peruaçu (Minas Gerais).
→ Vídeo aula sobre a Pré-História no Brasil


Arte rupestre no mundo
Em vários países, a arte rupestre foi expressa nas paredes das cavernas e em gravuras feitas em pedras. A produção apresenta pinturas de animais (como cavalos, bisões e outros) que conviviam no mesmo ambiente que os hominídeos. Além disso, eram registradas mãos humanas e outros símbolos.

A seguir, confira alguns locais onde se encontra arte rupestre no mundo:

Caverna de Altamira (Espanha);


Caverna de Chavet (França);


Vale do Rio Côa (Portugal).


Descoberta da arte rupestre

A arte rupestre foi descoberta pelo arqueólogo espanhol Marcelino Sanz De Sautuola, na caverna de Altamira, na Espanha, no século XIX. Àquela época, a teoria evolucionista de Charles Darwin estava em evidência na Europa, e a descoberta de Sautuola foi considerada por muitos estudiosos como uma fraude.

A justificativa para o descrédito é que se acreditava que os hominídeos não teriam capacidade para realizar determinadas produções artísticas. Somente no século XX as pinturas e gravuras rupestres foram reconhecidas como arte feita pelos primeiros agrupamentos humanos.

Técnica de Grid

 

 Técnica de Grid (grade) Na aula de hoje relembraremos a artista Frida Kahlo e a técnica de desenho quadriculado que é muito utilizada para desenhar rostos. Técnica de Grid triangular Grid (ou grade) é uma técnica que é utilizada para reproduzir desenhos de qualquer tipo (realismo, anime etc) 
Para isso, uma grade feita de triângulos é criada tanto na foto de referência como na superfície do papel de desenho. Esta grade é criada dividindo o comprimento e a largura e, em seguida, são feitas mais linhas diagonais a partir de cada um dos cantos.

 

 

Técnica de Grid quadriculado Esta técnica consiste em você fazer vários quadrados tanto na sua imagem de referência quando na sua folha de desenho, sendo estes quadrados seus "pontos" de referência para copiar a imagem de maneira simétrica.  

 

Vamos à atividade: 1)

 Faça a releitura do autorretrato de Frida Khalo utilizando a técnica Grid quadriculado. 




 Referências: https://www.criandocomapego.com/7-atividades-sobre-frida-kahlo-para-criancas/http://carlosdamascenodesenhos.com.br/aulas-de-desenho-gratis/7-tecnicas-para-conseguirprecisao-nos-seus-desenhos/https://aminoapps.com/c/desenhistas-amino-br/page/blog/tutorial-como-desenhar-usandogrid/J87k_6LVCduP5nMGRl8d2JKXY4pPrle6oQ3#:~:text=Grid%20(ou%20grade)%20%C3%A9%20uma,realismo%2C%20anime%2C%20etc).

 

Luz e Sombra

 

Luz e Sombra

Dificilmente paramos para observar a sombra e luz na natureza, nos objetos ou nos seres. Ela é um elemento fundamental na pintura e aprender a observá-la através do exercício do desenho é uma parte importante do ensino de arte. Desenhos, pinturas, fotografias e outros objetos artísticos naturalmente em duas dimensões, necessitam de sombra e luz para passarem a ideia de volume, além da perspectiva.
Sombra e luz são os mais básicos elementos para darmos volume em desenhos.
O volume é em conjunto com a forma outro dos aspectos que distingue os objetos que nos rodeiam. Este depende da luz que recebe, e por consequência das sombras que este produz.
A definição correta do volume num objeto se consegue através da valorização exata das intensidades das suas sombras.

Podemos definir dois tipos de sombras, as próprias e as projetadas.
As sombras próprias são as que originam o objeto em si próprio e as projetadas são aquelas que ele produz nas superfícies vizinhas. Também se deve ter em consideração os reflexos produzidos pela luz, que projetam as superfícies ou objetos vizinhos já que estas aclaram a sombra própria.
O volume é o que distingue os objetos que nos rodeiam. Este depende da luz que recebe, e por consequência das sombras que este produz.

Podemos definir dois tipos de sombras:
·         as próprias
·         as projetadas.


 Atenção: Você sabe que os objetos ao seu redor são tridimensionais, porque você pode andar com eles, vê-los de todos os lados, e tocá-los. Tome um momento para olhar ao seu redor os objetos familiares. Tente descobrir porque você vê as suas reais formas tridimensionais. Olhe para os diferentes valores criados pela luz e sombras.


Sugestão de atividade
Atividade 1
Observe as figuras a seguir e localize a sombra própria, projetada e o brilho da luz.


 
Faça a mesma coisa com a figura do jarro.










 Atividade 2
Proponha aos alunos que façam desenhos de observação. Os desenhos podem ser feitos da observação de quaisquer imagens, a partir do real ou de fotografias. Podem ser figuras simples: por exemplo, a borracha, ou uma cadeira da sala de aula. Depois, os alunos devem preocupar-se com a luz e a sombra dos desenhos. Não é para colorir. Deve-se utilizar apenas lápis preto ou caneta esferográfica fazendo hachuras que - por vezes mais esparsas e por outras mais densas - dão o efeito claro-escuro.


Fonte:

quarta-feira, 1 de março de 2023

CRIAR UMA MANDALA

 Criar uma Mandala

   

Mandala que em Sânscrito significa “círculo”. De acordo com algumas culturas e sua crenças, as mandalas estão relacionadas com as energias da vida e servem de instrumentos para meditação.

É formada por círculos e quadrados com um centro comum – concêntricos e formam uma imagem simbólica.

O desenho básico pode ser sempre o mesmo, mas as cores e a variação do desenho poderá tornar cada mandala com seu próprio estilo.


Proposta: Criar uma mandala

 

Material:
Papel sulfite A4; Lápis preto; Régua; Compasso; Borracha; Lápis de cor.

Como fazer:
1- Pegue a folha e meça formando um quadrado, de preferência de 20cm x 20cm.
Depois de treinar bastante poderá fazê-lo com as dimensões que desejar.
Feito isso, com a régua marque o ponto central do papel;
Trace uma linha horizontal e depois outra vertical, formando uma cruz, marque pontos com distância de 2cm a partir do ponto central.

2- Agora faça entre as linhas já traçadas, mais duas linhas em diagonal e marque pontos, sempre a partir do centro, também de 2cm a 2cm

3- A partir daí usando o compasso trace círculos passando por esse pontos.

4- Já tem a base pronta.

5- Faça pequenos desenhos entre esses círculos, que podem ser traçados com compasso ou régua e lápis, como triângulos, quadrados, folhas, flores……

 

IMPORTANTE: o desenho da mandala precisa ser simétrico, ou seja, os dois lados iguais em dimensões e tipo de desenho.

6- Detalhe: uma mandala é feita sempre com repetição de desenhos e quanto mais elementos você acrescentar, mais complexa a sua mandala ficará.

7- Com o contorno básico criado, comece definir a sua mandala.

8- Criatividade na escolha das cores que você utilizará.

9- Comece de qualquer ponto, usando a sua imaginação para completar a sua criação.

Desenho pronto!